Johnny Cash
Ontem, 21.40.
Curioso: não havia bilhetes para o filme que eu queria ver, e eu tinha mesmo que ver um filme ontem à noite. A senhora da bilheteira propôs-me um e outro e... lá calhou este, que eu provavelmente não escolheria ver. Às vezes as birras traduzem-se em desígnios do destino... Deus não dorme! E o destino persegue-nos. Mas, não era bem sobre isso que eu queria falar.
Ok, confesso que conhecia o nome do cantor mas não fazia a menor ideia do género de música que o tipo tocava/cantava. Mais uma vez, às cegas, como quando fui ver o Million Dollar Baby e nos primeiros cinco minutos só pensava em levantar-me e sair porta fora porque detesto boxe e actividades relacionadas. Às vezes o que está por baixo do fino véu das aparências é bem distinto.
É uma história de amor. É uma história de arte. O tipo é excelente cantor, tem personalidade, mas tem uma falha narcísica brutal que cobre com esse ENORME amor pela June. E a June é fantástica, tem estilo, tem wit, tem vida. Amigos meus diriam, viste o que fazem as mulheres? Pois eu vos respondo, viram o que vocês fazem pelas mulheres? O amor tem feito coisas que até mesmo Deus duvida...
De volta ao mundo das drogas, das forças armadas e da falta de amor, Johnny Cash é famoso, e ao fim acaba por ser um tipo feliz. Walk the line, 136 min, num cinema perto de si.
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