Divã... how appropriate!
Na embalagem da peça do dia anterior, consigo rapinar a minha mãe de casa (ela que nunca sai...) e levá-la a ver mais uma peça, que ela me tinha confessado querer ir ver. Porque achava que o tema interessante e a actriz compatriota lhe era querida.
A minha curiosidade psi mirone também não lhe ficava atrás.
É curioso como eu acho que às vezes faz falta à minha mãe ter esta menina para falar, assim como me faz falta a mim ter a minha menina mãe...
A Lília Cabral tá fabulosa. E eu e a mãe lá em cima do balcão, à socapa, sozinhas, rimos e suspirámos de montão!
O cenário tá supé-giro e a expressividade, a tão típica dos brasileiros.
Uma mulher de 40 anos começa a ir ao psicanalista casualmente... Ou não! A história diz muito à mulher dos nossos tempos. E muito mais a quem ouve essas histórias como parte do seu quotidiano (profissional), aliás, um dos comentários que se lia sobre a peça era "Você está convidado para conhecer um mundo onde nenhum homem ousou chegar, a mente feminina." Mas se assim é, onde estavam os homens, para entrar pelo universo adentro da mente feminina e passarem a fazer tudo direitinho?
Se esta questão que eu coloquei identificar o que sentes, aconselho-te vivamente a ler "Os homens são de Marte, as mulheres de Vénus" de John Gray, para perceberes o que é que se passa dentro da cabeça deles.
Teatro Tivoli, em Lisboa (já saiu de cena)
0 Comments:
Post a Comment
<< Home